Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá À falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma . É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um 'não'. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo... (Fernando Pessoa)
Cada ser é único e o seu saber desenvolve-se segundo os seus interesses. No mundo atual as áreas do saber são tão vastas, que acabamos por dispersar-nos.
O importante é fazer-mos na vida aquilo que gostamos e nos dá prazer.
Na nossa curta caminhada, nunca devemos pensar que sabemos tudo e também não devemos dizer que não conseguimos fazer seja o que for!!!!! !!!!!!!! IMPOSSIVEL É AQUILO QUE NUNCA TENTAMOS!!!!!!!!
Ensinar- transmitir conhecimentos.
Esta é a missão complicada de um professor.
Por vezes não é fácil transmitirmos os conhecimentos e como !!!!!!!! UMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS !!!!!! aprendam só através de imagens se assim for!!!
Nunca desistam de aprender, pois existem 7 inteligências, 4 estilos de aprendizagem e ferramentas digitais que nunca mais acabam!!!
TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO
7 inteligências, 4 estilos de
aprendizagem e ferramentas digitais
(in https://auladigital.leya.com/blog/6719dc58-f021-4e47-9eb7-811ca11f15f3 )
Por João Paulo Silva Professor
e Formador de Professores
As teorias em torno da educação são algo
inerente à sua realidade, necessariamente prismáticas,
porque lidam com pessoas a viver as
maiores
mudanças das suas
vidas, sejam elas físicas ou psicológicas. Do Piaget que todos
estudamos aos
objetivos de Bloom, foram muitas as abordagens que nos últimos anos
foram enriquecidas com
novas formulações, sobretudo a partir dos avanços no estudo da
mente (ciência
cognitiva) e do cérebro (neurociência).
Nos
anos oitenta do século passado, uma equipa de Harvard liderada por Howard
Gardner
apresentou a teoria das Múltiplas Inteligências,
definindo
inteligência como “a capacidade de resolver problemas ou de criar
produtos
que
sejam valorizados dentro de um ou mais cenários culturais”.
A
visão holística do autor trouxe um conceito que deverá ser inerente à profissão
docente
e
que passa por ter a convicção de que todos os alunos poderão ter sucesso,
na medida
em que, em tese,
todos detêm as inteligências múltiplas que Gardner refere, variando as
oportunidades de
estimulação e desenvolvimento dessas capacidades cognitivas.
Howard
Gardner começou por apresentar sete, tendo já perto do fim do século vinte
(1997),
apresentado
mais dois tipos de inteligência, a naturalista e a existencialista:
-
lógico-matemática
-
linguística
-
cinestésica-corporal
-
musical
-
espacial
-
interpessoal
-
intrapessoal
-
naturalista
-
existencialista
Se o
pressuposto base for o de que todas as crianças e jovens podem aprender,
talvez
seja importante
equacionar uma outra dimensão: mas como é que eles aprendem?
As
teorias de aprendizagem podem ser vistas como uma conceção sobre as
formas
habituais que
cada pessoa emprega para aprender e para lidar com o conhecimento.
Nesse sentido,
compreender como cada um dos nossos alunos aprende será um
pré-requisito para
tornar mais eficientes os métodos de ensino.
Pense,
por uns segundos, em si. Como é que aprende melhor?
Lendo?
Ouvindo?
Escrevendo?
Fazendo?
Existem
hoje vários modelos que nos podem ajudar a identificar esses estilos de aprendizagem.
O VARK (disponível em http://vark-learn.com)
é um desses modelos e sugere as
seguintes quatro
dimensões como estilos de dominância na apreensão do conhecimento:
Visual: as
pessoas em que este estilo de aprendizagem é preponderante adquirem
conhecimento
quando acedem à informação
através de mapas, diagramas de aranha, gráficos, fluxogramas,
diagramas de
hierarquias, destaque de palavras num texto, vídeos, figuras, slides e outros
dispositivos
simbólicos que substituem as palavras por símbolos.
Auditiva:
neste caso, as pessoas aprendem melhor por tutoriais, aulas expositivas ou
palestras,
em
discussão em grande e pequeno grupo, ouvindo rádio, usando o
telefone/telemóvel, falando
ou lendo em voz alta,
conversando sobre os conceitos e explicando novas ideias aos outros;
costumam fazer
pequenas anotações para mais tarde recordarem o que ouviram.
Leitura/Escrita:
neste estilo de aprendizagem, as pessoas enfatizam o acesso à informação
baseada
em texto, em todas as suas formas: livros PowerPoint,
listas, diários, dicionários,
citações…
Cinestésica: os
cinestéticos preferem aprender utilizando todos os sentidos (visão, tato,
olfato,
paladar,
audição). Nesta modalidade, as pessoas estão ligadas à realidade
quer através de
experiências pessoais
concretas (exemplos práticos, em que se incluem demonstrações,
simulações, vídeos
e filmes de situações ou coisas "reais"), quer com estudos de caso,
práticas
e aplicações.
Ora, cruzando estas
duas propostas – as Inteligências Múltiplas de Gardner e o Modelo Vark –
facilmente poderemos
concluir que o mito da homogeneidade dentro da sala de aula não passa
disso mesmo – de um
mito. Todos podem aprender e a forma como o fazem é naturalmente
diversa.
E temos ao nosso dispor algumas ferramentas digitais que nos permitem
complementar
o
trabalho de sala de aula, indo ao encontro dessa diversidade.
Para
os alunos que gostam mais de aprender:
- visualmente: um
recurso a explorar são vídeos organizados por tema e enquadrados com
o
conteúdo,
que podem ser recolhidos na internet ou que estão disponíveis em
plataformas digitais
de educação (exemplo –
plataforma Aula Digital);
- lendo / escrevendo:
disponibilizar textos e/ou apresentações que podem ser lidos em voz alta
e
gravados em formato podcast para,
por exemplo, ceder aos alunos que têm uma aprendizagem
mais eficaz se for
predominantemente auditiva;
- auditiva: a
gravação de podcasts (específicos) ou de partes da aula pode ser uma forma
de
promover
uma aprendizagem mais eficaz. O trabalho interpares também pode ser
promovido,
no qual alunos que
gostam de aprender lendo o fazem para os alunos que preferem aprender
ouvindo;
- fazendo:
encontrar simulações, modelos ou recursos profundamente ligados à
realidade;
promover
a produção de trabalhos práticos; realizar representações dramáticas
ou gravação de
vídeos.
É
possível, apesar das adversidades, encontrar elementos que permitam um trabalho
mais
eficaz,
gerador de mais e melhores aprendizagens.
Claro
que não temos, nestas propostas, uma espécie de varinha mágica que vai resolver
todos
os
desafios que o trabalho docente hoje enfrenta Mas, até no contexto do
Perfil dos Alunos à
Saída da Escolaridade
Obrigatório, há um caminho que pode ser feito, porque mais sucesso dos
nossos alunos
irá inevitavelmente trazer mais reconhecimento à nossa profissão.