sábado, 7 de janeiro de 2023

ENSINAR

UMA ARTE  CADA VEZ MAIS VASTA E COMPLEXA

O ensino está sempre em mudança, disso não restam dúvidas, 

Num mundo em mudança, a educação, a visão, a arte e tecnologia associam-se numa fusão interminável.
O ensino é uma área vastíssima, que engloba todas as áreas de conhecimentos e que complementa o desenvolvimento psicológico dos alunos, devendo também desenvolver as apetências manuais e a motricidade fina dos mesmos.

Num mundo cada vez mais virtual, em que tudo gira em volta do mundo informático, sem que seja necessário agir para adquirir seja o que for, e, em que tudo está ao alcance de um clicar de dedos, urge também agir e criar com as mãos e usa-las, para desenvolver competências manuais e aprender como se fazem as coisas.

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá À falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma . É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um 'não'. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo... (Fernando Pessoa) 

 Cada ser é único e o seu saber desenvolve-se segundo os seus interesses. No mundo atual as áreas do saber são tão vastas, que acabamos por dispersar-nos. 

O importante é fazer-mos na vida aquilo que gostamos e nos dá prazer.

Na nossa curta caminhada, nunca devemos pensar que sabemos tudo e também não devemos dizer que não conseguimos fazer seja o que for!!!!! !!!!!!!! IMPOSSIVEL É AQUILO QUE NUNCA TENTAMOS!!!!!!!!

Ensinar- transmitir conhecimentos. 

Esta é a missão complicada de um professor. 

Por vezes não é fácil transmitirmos os conhecimentos e como !!!!!!!! UMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS !!!!!! aprendam só através de imagens se assim for!!!

Nunca desistam de aprender, pois existem 7 inteligências, 4 estilos de aprendizagem e ferramentas digitais que nunca mais acabam!!!

TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO 

7 inteligências, 4 estilos de aprendizagem e ferramentas digitais

(in https://auladigital.leya.com/blog/6719dc58-f021-4e47-9eb7-811ca11f15f3 ) 

Por João Paulo Silva Professor e Formador de Professores

As teorias em torno da educação são algo inerente à sua realidade, necessariamente prismáticas, 

porque lidam com pessoas a viver as maiores 

mudanças das suas vidas, sejam elas físicas ou psicológicas. Do Piaget que todos 

estudamos aos objetivos de Bloom, foram muitas as abordagens que nos últimos anos 

foram enriquecidas com novas formulações, sobretudo a partir dos avanços no estudo da

mente (ciência cognitiva) e do cérebro (neurociência).

Nos anos oitenta do século passado, uma equipa de Harvard liderada por Howard 

Gardner apresentou a teoria das Múltiplas Inteligências, 

definindo inteligência como “a capacidade de resolver problemas ou de criar produtos 

que sejam valorizados dentro de um ou mais cenários culturais”.

A visão holística do autor trouxe um conceito que deverá ser inerente à profissão docente

 e que passa por ter a convicção de que todos os alunos poderão ter sucesso, na medida

 em que, em tese, todos detêm as inteligências múltiplas que Gardner refere, variando as

oportunidades de estimulação e desenvolvimento dessas capacidades cognitivas.

Howard Gardner começou por apresentar sete, tendo já perto do fim do século vinte (1997),

 apresentado mais dois tipos de inteligência, a naturalista e a existencialista:

- lógico-matemática

- linguística

- cinestésica-corporal

- musical

- espacial

- interpessoal

- intrapessoal

- naturalista

- existencialista

Se o pressuposto base for o de que todas as crianças e jovens podem aprender, talvez 

seja importante equacionar uma outra dimensão: mas como é que eles aprendem?

As teorias de aprendizagem podem ser vistas como uma conceção sobre as formas 

habituais  que cada pessoa emprega para aprender e para lidar com o conhecimento. 

Nesse sentido, compreender como cada um dos nossos alunos aprende será um 

pré-requisito para tornar  mais eficientes os métodos de ensino.

Pense, por uns segundos, em si. Como é que aprende melhor?

Lendo?

Ouvindo?

Escrevendo?

Fazendo?

Existem hoje vários modelos que nos podem ajudar a identificar esses estilos de aprendizagem.

O VARK (disponível em http://vark-learn.com) é um desses modelos e sugere as 

seguintes  quatro dimensões como estilos de dominância na apreensão do conhecimento:

Visual: as pessoas em que este estilo de aprendizagem é preponderante adquirem conhecimento 

quando acedem à informação através de  mapas, diagramas de aranha, gráficos, fluxogramas, 

diagramas de hierarquias, destaque de palavras num texto, vídeos, figuras, slides e  outros 

dispositivos simbólicos que substituem as palavras por símbolos.

Auditiva: neste caso, as pessoas aprendem melhor por tutoriais, aulas expositivas ou palestras,

 em discussão em grande e pequeno grupo, ouvindo rádio, usando o telefone/telemóvel, falando

ou lendo em voz alta, conversando sobre os conceitos e explicando novas ideias aos  outros; 

costumam fazer pequenas anotações para mais tarde recordarem o que ouviram.

Leitura/Escrita: neste estilo de aprendizagem, as pessoas enfatizam o acesso à informação 

baseada em texto, em todas as suas formas: livros  PowerPoint, listas, diários, dicionários, 

citações…

Cinestésica: os cinestéticos preferem aprender utilizando todos os sentidos (visão, tato, olfato, 

paladar, audição). Nesta modalidade, as pessoas  estão ligadas à realidade quer através de 

experiências pessoais concretas (exemplos práticos, em que se incluem demonstrações, 

simulações, vídeos e filmes de situações ou coisas "reais"), quer com estudos de caso, práticas

e aplicações.

Ora, cruzando estas duas propostas – as Inteligências Múltiplas de Gardner e o Modelo Vark – 

facilmente poderemos concluir que o mito da homogeneidade dentro da sala de aula não passa

disso mesmo – de um mito. Todos podem aprender e a forma como o fazem é naturalmente 

diversa. E temos ao nosso dispor algumas ferramentas digitais que nos permitem complementar 

o trabalho de sala de aula, indo ao encontro dessa diversidade.

Para os alunos que gostam mais de aprender:

visualmente: um recurso a explorar são vídeos organizados por tema e enquadrados com o 

conteúdo, que podem ser recolhidos na internet ou que estão disponíveis em plataformas digitais 

de educação (exemplo – plataforma Aula Digital);

lendo / escrevendo: disponibilizar textos e/ou apresentações que podem ser lidos em voz alta

e gravados em formato podcast para, por exemplo, ceder aos alunos que têm uma aprendizagem

mais eficaz se for predominantemente auditiva;

auditiva: a gravação de podcasts (específicos) ou de partes da aula pode ser uma forma de 

promover uma aprendizagem mais eficaz. O trabalho interpares também pode ser promovido, 

no qual alunos que gostam de aprender lendo o fazem para os alunos que preferem aprender 

ouvindo;

fazendo: encontrar simulações, modelos ou recursos profundamente ligados à realidade; 

promover a produção de trabalhos práticos; realizar  representações dramáticas ou gravação de

vídeos.

 É possível, apesar das adversidades, encontrar elementos que permitam um trabalho mais 

eficaz, gerador de mais e melhores aprendizagens. 

Claro que não temos, nestas propostas, uma espécie de varinha mágica que vai resolver todos 

os desafios que o trabalho docente hoje enfrenta Mas, até no contexto do Perfil dos Alunos à 

Saída da Escolaridade Obrigatório, há um caminho que pode ser feito, porque mais sucesso dos

 nossos alunos irá inevitavelmente trazer mais reconhecimento à nossa profissão.

 



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